Pivot – ou “pivotar” como tem-se usado em português – é o movimento que você deve considerar ao chegar à conclusão de que o seu produto estagnou e já não atende ao mercado. Ou então se ele não está fazendo progresso suficiente em termos de Product-Market Fit.
Um Pivot é um ajuste radical do curso da empresa. É mudar totalmente para uma nova direção, a partir de uma nova hipótese sobre o produto, a estratégia e/ou o modelo de negócio adotado até então.
Trata-se, no final das contas, de uma espécie de “destruição criativa” e, exatamente por isso, o Pivot em geral acontece algumas poucas vezes na vida de uma empresa, especialmente das pequenas e médias.
O termo Pivot vem da metodologia Lean Startup, na qual as equipes têm reuniões sobre o produto a fim de avaliarem e reavaliarem seus modelo de negócios. Ao verificarem a situação do produto e modelo de negócios, elas sempre têm duas opções: Pivotar ou Persistir.
A escolha será persistir, se a equipe continua acreditando no modelo de negócios que construiu e que se propôs alcançar. Apenas serão implementadas alterações e atualizações, na direção de um resultado favorável. Trata-se de um processo de aprendizado diário, com novas medições de resultados e novas oportunidades de coleta de informações que aproximarão a ideia original cada vez mais do Encaixe Produto-Mercado (ou Product-Market Fit).
Porém, quando o produto ou modelo de negócios não está demonstrando resultados positivos, talvez seja melhor recomeçar. Ao chegar a um estágio em que a empresa não está crescendo, somente consumindo recursos da companhia e energia dos funcionários, é hora de pivotar.
Ao pivotar, a equipe deverá desenvolver uma novas hipótese estratégica. Essa nova hipótese também exigirá a criação e o acompanhamento de um novo MVP (Produto Mínimo Viável).
Pivots bem-sucedidos são capazes de colocar a empresa de volta no caminho para o crescimento de um negócio sustentável. São, portanto, fato permanente na vida de qualquer companhia, até mesmo daquelas que alcançaram o sucesso, já que o mercado não para e a organização precisa acompanhar o fluxo.
Segundo Eric Ries, o autor de Lean Startup, existem dez tipos de pivots:
O objetivo de qualquer empresa é encontrar o caminho para um negócio sustentável. Pivotar é oferecer inúmeras oportunidades para efetuar mudanças fundamentais nas estratégias e obter crescimento mais rápido e com menor investimento.
Visto que o Pivot é construído com base em metodologia e processos, as empresas que seguem o método Lean Startup tendem a ser mais resilientes diante dos erros. Isso porque, ainda que se tomem decisões equivocadas, elas terão as ferramentas necessárias para percebê-lo e serão ágeis em encontrar outro caminho.
Pivotar não se trata, portanto, de fracassar. Grandes nomes como Twitter e Groupon são exemplos de empresas que optaram pelo Pivot e foram muito bem-sucedidas no processo. Pivotar é simplesmente deixar de lado uma velha hipótese e construir uma nova. Começar de novo, mais forte e com mais consciência.
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