O modelo de negócio da 99 é do tipo plataforma multilateral, pois conecta motoristas de taxis e carros particulares a passageiros que precisam de deslocamento. O modelo é o mesmo utilizado por empresas como Uber e Lyft no setor de transportes, bem como em outras indústrias como faz o Airbnb no setor de turismo/hotelaria.
A 99 nasceu em 2012, aqui no Brasil, com o nome de 99 Táxi. Trata-se de um aplicativo de smartphone, disponível para Android e iOS, através do qual os usuários podem solicitar corridas com motoristas cadastrados na empresa, em troca de uma taxa variável estabelecida pelo algoritmo do app.
Inicialmente, era um aplicativo para chamar táxi pelo smartphone. Hoje, a plataforma ainda conta com táxis, mas também com motoristas de carro particular, que eles chamam de “Pop” e que funciona da mesma forma que sua grande concorrente global, a Uber.
A missão da 99, segundo a própria empresa, é “revolucionar a mobilidade urbana e transformar a vida das pessoas”. Quanto disso já virou realidade não se pode quantificar. Mas o que se sabe, de fato, é que a 99 foi o primeiro unicórnio brasileiro, isto é, a primeira startup nacional a atingir uma valuation de um bilhão de dólares – isso já no seu quinto ano de existência.
Vamos conhecer o modelo de negócio da 99?
Índice
A 99 foi fundada em 2012, por Paulo Veras, Renato Freitas e Ariel Lambrecht. Cinco anos mais tarde, ela recebeu dois aportes financeiros de peso: em janeiro de 2017, foram cerca de 300 milhões de dólares da chinesa Didi Chuxing e, em maio, outra rodada liderada pelo Fundo SoftBank, de 100 milhões de dólares.
Em janeiro do ano seguinte, a 99 foi adquirida pela DiDi, por um bilhão de dólares – assim se tornando nosso primeiríssimo unicórnio.
A startup nasceu como uma plataforma que conectava taxistas a passageiros. Por isso mesmo seu nome de fundação era “99Táxi”. Mas, para enfrentar os concorrentes do mercado, como a gigante Uber, a 99 passou a oferecer outras opções de transporte e reduziu seu nome para 99.
O aplicativo da 99 é utilizado por mais de 18 milhões de brasileiros, conta com um número de motoristas cadastrados superior a 600 mil e está disponível em mais de mil cidades do país. Hoje, a empresa faz parte da corporação Didi Chuxing, plataforma de transporte móvel líder no mundo – e a startup mais valiosa do planeta, avaliada em cerca de 56 bilhões de dólares!
Atualmente, a 99 oferece três modelos de serviços: o 99Pop, que inclui os carros particulares presentes em 40 regiões metropolitanas do Brasil, o 99Taxi com taxistas em todo o território nacional, e o 99Top, um serviço de táxis luxuosos disponível apenas em São Paulo por enquanto.
Além desses serviços, a startup também possui um braço corporativo, o 99Empresas, que oferece transporte para os funcionários de empresas. Trata-se de uma plataforma completa para gestão de transporte dos colaboradores, com serviço de geolocalização e atendimento 24 horas.
Bem, o maior ponto positivo da 99 (bem como de seus concorrentes) – e possivelmente o maior valor agregado a ser oferecido ao consumidor – é a conveniência. É praticamente o mesmo motivo por que as empresas de delivery têm tanto público: o produto vai até o cliente. Mas, além disso:
São duas fontes de receita diferentes: usuário individual e cliente corporativo. Para o usuário individual, se o cliente pagar em dinheiro, a 99 não recebe nada, e o dinheiro vai inteiramente para o motorista.
Mas quando o pagamento é realizado por meio do aplicativo, com uso de PayPal, cartão de crédito ou cartão de débito, então, a 99 fica com 9% do valor da corrida, descontado diretamente do motorista.
Os clientes corporativos são mais lucrativos para a 99 – e já são centenas de acordos. Isso porque todas as corridas são feitas com pagamento eletrônico (ferramentas como o PayPal), então, o app sempre fica com sua parcela de 9%. E, além disso, ainda recebe um valor da empresa contratante.
O Modelo de Negócio da 99 possui a seguinte estrutura usando o business model canvas
Como vimos acima, a 99 começou no mercado de táxi. Mas, hoje, ela concorre diretamente com a Uber. A 99 abocanha, atualmente, 30% dos passageiros brasileiros, no mercado de transporte individual. A Uber fica com 60% do montante. E o Cabify – que se uniu ao Easy Táxi recentemente – é o terceiro na linha de concorrência do segmento.
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