O modelo de Leilão funciona intermediando compradores e vendedores por meio de leilões de produtos vendidos pelas maiores ofertas de preço oferecidas.
Na teoria econômica, leilão é um método de determinar o preço de uma commoditie que possui valor indeterminado ou valor variável.
Em alguns casos, um preço mínimo de reserva é determinado para proteger o vendedor. Se as ofertas não atingirem esse valor mínimo, a venda não acontece (mas o vendedor ainda assim paga uma taxa para o leiloeiro).
No contexto de leilões, uma oferta é um preço oferecido pelo item em leilão.
Leilão é um dos modelos de negócios mais antigos da humanidade, data de 500 A.C. e é muito comum em determinadas indústrias como a venda de antiguidades, colecionáveis, agropecuária e commodities de uma maneira geral.
O modelo também pode ser usado de forma isolada como uma estratégia de preço.
Índice
O canvas de empresas que adotam o modelo de Leilão costumar ter este tipo de padrão
O modelo de Leilão ganha dinheiro cobrando uma comissão que normalmente varia de 12 a 25% do preço de venda. O percentual varia conforme o valor do item (por exemplo, 25% de itens até 20 mil, 20% para itens entre 20 e 500 mil e 12% para itens acima de 500 mil).
Mas ao oferecer vendedores uma garantia (um acordo the compra de um determinado item por um valor mínimo), empresas de leilão também fazem 50% de comissão sobre o valor excedente do valor mínimo garantido. Algo extremamente lucrativo.
Forças – O modelo de leilão se beneficia de efeitos de rede ao criar grandes redes de compradores e vendedores, ocupando uma posição especial que permite se proteger de seus concorrentes.
Fraquezas – Pode ser bastante difícil começar um negócio de leilão já que consumidores preferem comprar em locais conhecidos, confiáveis e com melhor oferta de itens.
Muitas das empresas que adotam o modelo de leilão estão se tornando especialistas em determinados segmentos de mercado. Muitas casas de leilão, por exemplo, estão se tornando revendedores de artes e adotando um modelo de vendas privadas.
Ao invés de convidar clientes para seus leilões e verem muitos saírem por não ter nada que lhes interessam, essas casas agora estão entendendo quais as preferências de seus clientes e convidando-os para leilões privados. Isso evita a perda de receitas.
Em outras palavras, é preciso se tornar um assessoria, que orienta seus clientes sobre o que comprar e vender. Ser uma boa empresa de leilões significa otimizar as ofertas para as pessoas certas.
Fundada em 1766 por James Christie, a Christie’s é a maior casa de leilão do mundo com vendas de 7,4 bilhões de dólares em 2015.
Apesar de ter sua sede em Londres, na King Street, a empresa também possui filiais em todo o mundo: Nova York, Paris, Genebra, Roma, Milão, Los Angeles, Amesterdão, Hong Kong, Singapura, Banguecoque.
A Christie’s oferece anualmente cerca de 350 leilões em mais de 80 categorias.
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Como o leilão depende muito do segmento, no caso de imóveis depende muito o edital, então gostaria entender melhor sobre esse modelo, você conhece alguns artigos, links ou livros sobre desse modelo?
Oi Adriano, tudo bem? Olha, de fato existem inúmeros detalhes e diferentes tipos de leilão. Mas todos eles possuem modelo de negócio baseado na precificação por parte dos ofertantes e gatilhos de preço mínimo para segurança do resultado financeiro. Dito isso, não sei bem que tipo de livro você quer a respeito disso. Se são livros mais técnicos ou de negócio mesmo. Se você especificar melhor talvez eu possa lhe ajudar. Grande abraço!