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MODELOS DE NEGÓCIOS DE EMPRESAS

O que é Startup?

O que é Startup?

Uma startup é uma empresa recém-criada, ainda em fase inicial, que desenvolve produtos ou serviços inovadores, geralmente de base tecnológica, com potencial de crescimento rápido.

Startup, portanto, não é um tipo de empresa, mas sim, um momento da vida de uma empresa. É quando uma equipe multidisciplinar visa a desenvolver e aprimorar um modelo de negócio que seja facilmente replicado e escalável, evitando o aumento dos custos em mesma medida.

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Esse termo se popularizou na época da bolha da internet (1994 a 2000), quando da fundação de diversas empresa “pontocom”. Por isso que essa nomenclatura acabou ficando relacionada a tecnologia. No entanto, praticamente qualquer nova empresa vai passar pela fase startup.

O que é Startup

Características de uma startup

Algumas características diferenciam uma startup de outras empresas. Dentre elas, as principais seriam:

  • Inovação: uma startup introduz um produto ou serviço novo no mercado ou, no mínimo, aspectos ou recursos inovadores naquele modelo de negócio, que servirão como elemento de diferenciação frente à concorrência.
  • Economia de escala: isso significa que o modelo de negócio precisa ser propenso a alcançar um grande número de consumidores em pouco tempo, com custo baixo.
  • Repetibilidade: esse aspecto indica que uma startup precisa ser capaz de repetir o mesmo produto ou serviço sem que isso exija um aumento nos investimentos ou das despesas envolvidas com recursos humanos, operacionais ou estruturais. Por isso mesmo, as startups costumam estar ligar a tecnologia e internet.
  • Incerteza: o ambiente em que uma startup se encontra ainda é incerto, porque muitos elementos não ficam claros ou bem definidos na fase inicial de uma empresa. Por isso mesmo, a startup precisa ser flexível o suficiente para atender e se adaptar as mudanças no mercado sem, novamente, ter altos custos envolvidos. Também por essa razão as equipes dessas empresas costumam ser reduzidas e simplificadas.

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Tipos de Investimento em uma Startup

Devido ao ambiente incerto mencionado acima, as startups vivem um momento de grandes riscos e desafios. Por isso, é padrão que seja necessário um investimento inicial no negócio, chamado de “capital semente”.

O capital semente permite que a empresa se mantenha em funcionamento até que ela consiga se sustentar sozinha ou receber novos aportes financeiros. Há diversos tipos de investimentos ou financiamentos para as startups, entre eles estão:

  • Bootstrapping: é quando o próprio empreendedor – ou grupo de empreendedores – financia a sua própria ideia. A maioria das startups começa com esse tipo de investimento – o próprio bolso – até que consigam um obter capital por meio de investidores e/ou editais. Ou mesmo até que a empresa comece a dar certo e se sustentar sozinha. É bastante comum que os empreendedores também invistam o seu tempo e conhecimento na empresa.
  • Investimento-anjo: é quando pessoas físicas investem seu capital, além de oferecer suporte, conhecimento e sua rede de relacionamentos ao empreendedor, para fomentar o crescimento e o sucesso do negócio, atuando como mentores.
    O mais comum é que esse tipo de investimento seja executado por um grupo de dois a cinco investidores, que compartilham o risco e a responsabilidade. Normalmente são empresários ou ex-empresários, com carreira consolidada.
  • Capital de risco (venture capital): é quando são compradas ações da empresa, com participação geralmente minoritária. O objetivo é fomentar o negócio com o investimento, para que ele cresça, as ações valorizem e o acionista possa sair da operação mais tarde, vendendo as ações por um valor mais alto.
  • LoveMoney: é quando o dinheiro provém do investimento ou do dinheiro da venda do produtos a familiares e amigos. Trata-se de um apoio ao empreendedor, já que os investidores ou compradores acreditam nele antes do negócio em si. Em suma, é investir em quem a gente ama.
  • SmartMoney: é quando o investidor também é mentor da empresa, isto é, ele coloca seu capital financeiro no negócio, mas também oferece seu know-how para garantir o sucesso da startup.

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Locais de desenvolvimento das startups

Além das opções de investimento elencadas acima, uma startup também pode se desenvolver pelos meios abaixo.

  • Incubadoras: são entidades que apoiam novos negócios em seus estágios iniciais. Elas oferecem todo o suporte para o desenvolvimento de novas ideias, com infraestrutura e espaço físico, suporte na modelagem e na gestão do negócio, acesso a recursos, aconselhamento, entre outros.
  • Aceleradoras: são um tipo moderno de incubadoras. Elas possuem um processo de inscrição aberto e competitivo, investem capital financeiro em troca de participação (cotas ou ações), apresentam um tempo determinado para o processo de aceleração (em geral de 3 a 8 meses) e focam em equipes e não indivíduos empreendedores. Costumam oferecer apoio financeiro, consultoria, treinamento, participação em eventos etc.
  • Venture Builder: esse modelo une características de uma incubadora, aceleradora e capital de risco (venture capital). Nesse caso, a startup recebe auxílio no planejamento estratégico, captação de recursos (financeiros e humanos), bem como estrutura física. Uma venture builder, em resumo, constrói o negócio e, por isso mesmo, possui uma grande participação na empresa, podendo chegar a 80% das ações.

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Competências essenciais para uma startup

Pode-se destacar algumas competências que as startups bem-sucedidas compartilham. São estas:

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  • Reagir com agilidade e eficiências às mudanças do cenário mercadológico;
  • Montar um equipe multidisciplinar e autogerenciável;
  • Possuir uma cultura de inovação que perpasse toda a empresa;
  • Promover a criatividade, melhoria e capacitação contínuas;
  • Proporcionar relacionamento e comunicação horizontal da equipe;
  • Focar cliente interno e externo;
  • Possibilitar a criação e avaliação contínua de produtos, processos e fluxo de valor;
  • Não ter medo de errar;
  • Ter como missão e objetivo a melhoria da vida das pessoas acima do lucro simples.

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Startups no Brasil

O ecossistema de startups brasileiro começou a dar os primeiros passos há menos de uma década. Em 2011, um grupo de empreendedores fundou a Abstartups, uma associação para fomentar o desenvolvimento de startups aqui no país e, em 2012, São Paulo já aparecia no Startup Ecosystem, como a 13ª melhor região para se investir no mundo.

Hoje, o Brasil conta com mais de 12 mil startups mapeadas, mais de 40 aceleradoras e um mais de mil coworkings. Os números crescem cerca de 20% ao ano, com foco especialmente nas áreas de SaaS (software as a service), educação, internet, finanças (FinTechs), agronegócio (AgTechs), comércio eletrônico, saúde e bem-estar, propaganda e comunicação.

Mais 70% dos empreendedores brasileiros têm entre 25 e 40 anos de idade e, em 2018, tivemos nossos primeiros unicórnios, com o app de transporte 99 e a empresa de serviços financeiros Nubank.

O Brasil também conta com o Start-Up Brasil, o Programa Nacional de Aceleração de Startups, promovido pelo governo federal. O programa tem edições com duração de um ano, com até duas chamadas públicas por vez, para habilitar aceleradoras e, após, selecionar startups.

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Dicionário de Termos de Startups

O termo startup trouxe consigo uma série de novas palavras desse mundo da inovação e a maioria delas tem origem na língua inglesa. Vamos conhecer alguns dos mais frequentes, além dos já apresentados anteriormente:

  • Lean Startup: é um conceito de gestão que foca na eliminação do desperdício, tanto de recursos quanto tempo ou energia. Visa a alcançar o melhor resultado com o mínimo investimento.
  • Sócio-capitalista: investe em modelos de negócios mais tradicionais, de pouco risco, e se envolve na gestão da empresa.
  • Saída: quando um sócio ou investidor vende sua parte na empresa, saindo do negócio em troca de uma quantia de dinheiro.
  • Pré-aceleradora: tem papel semelhante à aceleradora, sem investir financeiramente na empresa e, portanto, sem participação acionária.
  • Meetup: é uma reunião informal. As pessoas conversam de pé, em um local não profissional, como um bar, de preferência num dia e horário de baixo movimento. O objetivo é fazer circular as ideias e fomentar a economia (por isso, inclusive, que se deve ir a um local que teria baixo movimento no dia).
  • Pitch: apresentação de 1 a 7 minutos para atrair o interesse de um investidor ou cliente.
  • Elevator pitch: um pitch de 30 a 120 segundos. Seria o tempo aproximado que uma pessoa teria para apresentar uma ideia dentro de um elevador ou até chegar à porta.
  • Pivot: é a revisão e redirecionamento de um modelo de negócios, em busca de maior lucro, sem perder participação no mercado.
  • MVP (produto viável mínimo): uma espécie de simulação para desenvolver um produto com recursos mínimos, de forma a verificar o interesse do mercado pela ideia ou o conceito, bem como a taxa de adoção por parte do público.
  • Know-how: conhecimento técnico e experiências que um indivíduo tem devido ao que aprendeu em sua vivência profissional.
  • Maker: é um “apelido” para as startups que trabalham com hardware ou produtos físicos.
  • FabLab: um laboratório de fabricação, isto é, um espaço que possui maquinário a ser compartilhado para o desenvolvimento de protótipos.
  • Startup Weekend (SW): evento promovido pela canadense TechStarts, em que os participantes devem criar uma startup em 54 horas.
  • Hackathon: é um evento que visa a criar startups para solucionar problemas reais, com premiação em dinheiro.
  • Unicórnio: termo usado para se referir às startups que atingiram valuation igual ou maior que um bilhão de dólares.
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