O Modelo de Negócio do Linkedin é do tipo Freemium pois possui contas gratuitas e pagas para seus usuários, mas também é uma Plataforma Multilateral pois conecta usuários a anunciantes. Por ser uma rede social voltada para o mundo corporativo, o Linkedin possui formatos diferentes de anúncios como anúncio de vagas de emprego e mensagens comerciais entre pessoas que não estão conectadas.
Talvez você conheça o LinkedIn como a rede social profissional. Isso porque a plataforma, de fato, reúne, em sua “comunidade”, profissionais de todos os campos de atuação e de qualquer lugar do mundo.
Atualmente, são mais de 645 milhões de usuários, de mais de 200 países diferentes. O objetivo de quem se junta ao LinkedIn é construir uma identidade profissional particular e construir network, com o propósito de abrir novas possibilidade em suas carreiras.
Ou seja, ao invés de você precisar se deslocar fisicamente em busca de recursos humanos, recrutamento e networking, você pode basicamente conectar-se à internet e criar sua conta na rede.
O LinkedIn é uma plataforma multifacetada, que oferece soluções diferentes para usuários diferentes, baseando-se em um modelo de negócio freemium (há planos grátis, mas os melhores recursos são cobrados), mas também em recrutamento e marketing.
Vamos explorar esse modelo de negócio do LinkedIn a partir de agora.
Índice
O que é o LinkedIn
O LinkedIn se autodenomina como a “maior rede profissional do mundo”, com a missão de “conectar profissionais do mundo todo, tornando-os mais produtivos e bem-sucedidos”.
No LinkedIn, o seu perfil de conta funciona como uma espécie de currículo: todas as pessoas que tiverem acesso a seu perfil, poderão ter informações que incluam seu emprego e posição atuais e anteriores, sus formação, experiências, habilidades, aspirações etc.
Além disso, a plataforma também tem espaço para divulgação de vagas disponíveis em mais de 9 milhões de empresas em todo o globo. E, assim como outras redes sociais, você pode se conectar com outros usuários do LinkedIn enviando-lhes pedidos de amizade.
Vale lembrar que o LinkedIn foi fundado pelo investidor Reid Hoffman em 2002 e lançado oficialmente um ano depois. Em dezembro de 2016, foi adquirida pela gigante Microsoft pela cifra nada modesta de 26,2 bilhões de dólares.
Como o LinkedIn ganha dinheiro
Segundo o próprio site, “o LinkedIn é uma empresa com um modelo de negócios diversificado, onde a receita provém de assinaturas, vendas de publicidade e de soluções de recrutamento”. Vamos explorar cada uma das fontes de receita do LinkedIn, separadamente.
Soluções de talentos
É assim que o LinkedIn chama os recursos oferecidos tanto para recrutadores e empregadores, que buscam candidatos qualificados para suas vagas, quanto para indivíduos que procuram se aperfeiçoar por meio de cursos e treinamentos.
Para os que estão selecionando profissionais, o LinkedIn conta com um portfólio de soluções, que permitem que os empregadores se conectem com toda a rede de candidatos disponíveis e inclusive anunciem suas vagas.
Além disso, também existe a conta Recrutador, que proporciona acesso ilimitado para toda a rede, gerenciamento de perfil e de vagas, recursos de colaboração e produtividade, além de outras ferramentas administrativas.
Já para o lado dos indivíduos, o LinkedIn oferece a plataforma Learning, um modelo de assinatura dá acesso a mais de 15 mil vídeocursos, com instrutores das mais diversas áreas de atuação.
A área de soluções de talentos é a base do modelo de negócio do LinkedIn e responde por mais de 65% da receita da companhia, por meio da oferta de recursos premium pagos tanto para empresas quanto para indivíduos.
Soluções de marketing
Essa outra fonte de receita representa cerca de 18% do faturamento do LinkedIn. Trata-se, em palavras simples, de disponibilizar anúncios para a audiência composta pelos usuários da rede.
Assim, além de criarem suas próprias páginas, as empresas também podem desenvolver conteúdo patrocinado e anúncios, inclusive por InMails, que são mensagens diretas a usuários com quem se está conectado.
Contas Premium
Os últimos 17% da receita do LinkedIn são compostos pelas assinaturas premium da plataforma. Essas contas permitem que seus usuários melhorem suas buscas, tenham contato com pessoas de fora das suas networks, tenham acesso a informações de usuários que visualizaram seus perfis, aos vídeocursos e aos InMails, entre outro recursos especiais.
Há quatro opções de contas diferentes, cujos valores giram entre 30 a 100 dólares mensais. A grande maioria dos usuários da rede, no entanto, ainda utiliza a opção básica, que é gratuita.
Modelo de negócio do LinkedIn
O Business Model Canvas do Linkedin segue a seguinte estrutura
- Segmentos de clientes: são três – os usuários que fazem parte da comunidade com seu perfis, os empregadores/recrutadores que buscam candidatos, e os anunciantes que querem um público mais qualificado para suas campanhas.
- Proposta de valor: para os usuários, o LinkedIn é uma plataforma para mostrarem seus talentos e habilidade, além de construir relacionamentos e até mesmo marcas próprias. Para as empresas, a rede oferece um banco de dados global de candidatos, ao alcance de um clique. Para anunciantes, o LinkedIn garante acesso a uma audiência qualificado, com anúncios direcionados ao seu público alvo.
- Relacionamento com o cliente: trata-se de uma rede social e, como tal, quanto mais gente na comunidade, mais valor a plataforma tem para todos. Ou seja, o relacionamento entre as partes é, de fato, mais importante do que a plataforma em si e acontece via auto-atendimento.
- Canais: os maiores canais de distribuição do LinkedIn são, claro, o site e o aplicativo da rede social. Além disso, em alguns locais ainda existem escritórios físicos da companhia.
- Atividades-chave: a atividade essencial é o desenvolvimento e atualizações da plataforma online. Além disso, outras atividades-chave incluem reter e aumentar o número de usuários, proteger as informações e a privacidade deles, e construir parcerias com empresas.
- Recursos principais: a plataforma é o recurso base do LinkedIn. Sem ela, a comunidade não existe.
- Parcerias principais: são os data centers, que fornecem toda a estrutura que mantém a plataforma no ar, os empregadores, as universidades, os desenvolvedores dos cursos do Learning e empresas que utilizam APIs do LinkedIn para conectar seus aplicativos de marketing e vendas à plataforma (como Zoom, Adobe e Oracle, por exemplo).
- Estrutura de custo: está totalmente associada ao desenvolvimento, manutenção e expansão da plataforma. Isso inclui salários de funcionários, desenvolvedores e consultores; despesas de branding e marketing, custos legais e administrativos, investimentos em infraestrutura e equipamentos, entre outros similares.
As fontes de receita foram já foram apresentadas quando tratamos da monetização do LinkedIn, acima. Essa receita tem superado os 5 bilhões de dólares, anualmente.
Quanto ao público brasileiro, somos os terceiro lugar em número de usuários cadastrados no LinkedIn, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Índia. Atualmente há mais de 30 milhões de perfis do Brasil na comunidade.
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